20 de setembro de 2012

2012/2013 - Liga Europa: Plzen 3 - Académica 1



A Académica não começou da melhor maneira a presença na Fase de Grupos da Liga Europa. Diante o Viktoria Plzen, a turma comandada por Pedro Emanuel até chegou ao intervalo em vantagem mas na etapa complementar um erro do árbitro, logo no reatamento da partida, recolocou o Viktoria no jogo. Após o empate dos checos, os "estudantes" sentiram algumas dificuldades para impor os seus princípios e viriam a sofrer mais dois golos.

Wilson Eduardo foi ao autor do golo da Académica, ainda na primeira parte. Cissé, lançado em contra ataque, serviu na perfeição o 28 dos "estudantes" que só teve de encostar para o primeiro tento da Briosa na Liga Europa.

Os cerca de 11 mil espectadores que encheram a Doosan Arena e o ambiente que se vivia em redor do encontro conferiam ainda maior amplitude ao jogo que a Briosa realizou na primeira parte e o resultado ao fim dos 45 minutos foi, sem dúvida, um prémio justo para os cerca de 300 adeptos da Académica que se deslocaram de Coimbra para a República Checa. Sempre a gritar e a puxar pela Briosa, a Mancha Negra foi, mais uma vez, inexcedível no apoio aos "estudantes".

Na etapa complementar, porém, o cenário mudou de figura. Horvath iria empatar, de cabeça, logo nos primeiros segundos, após fazer falta sobre o guardião Ricardo, já dentro da pequena área. O árbitro assim não entendeu e validou o golo. O Viktoria Plzen voltava a entrar no encontro e pouco depois seria Duris a fazer o 2-1, também de cabeça.

A Briosa sentia dificuldades em voltar a ser a equipa da primeira parte e iria sofrer novo golo, desta feita por Rajtoral.

Os "estudantes" não começaram a aventura europeia da melhor maneira mas ainda faltam cinco jogos por disputar nesta fase da competição. O próximo é já no dia 4 de Outubro, em Coimbra, frente ao Hapoel Tel Aviv.

in academica-oaf.pt


melhor do Plzen: Horvath
melhor da Briosa: Nivaldo


A Académica regressou à Europa com um rosto fechado e uma tendência crónica para o erro. Os estudantes foram demasiado frágeis pelo ar e continuam a acumular resultados pouco convincentes nesse arranque de temporada. O Viktoria Plzen, que disputou a Liga dos Campeões na época passada, foi surpreendido mas deu a volta ao resultado na segunda metade (3-1).

Pedro Emanuel mexeu no onze para o regresso da Académica à roda europeia. O treinador não ficou a ganhar com as alterações, em abono da verdade, embora uma delas tenha permitido a Wilson Eduardo entrar de início e inaugurar a contagem na República Checa.

Wilson Eduardo substituiu Edinho no onze, alternando com Cissé entre o flanco esquerdo e o centro do ataque. Seria esta dupla a construir um golo que surgiu contra a corrente do jogo. O Viktoria Plzen atacava, ameaçava, empurrava mais um pouco, mas as redes balançariam do seu lado.

Ao 20º minuto de jogo, o promissor Salim Cissé (jovem da Guiné-Conakri) fugiu pela esquerda e percebeu a desmarcação de Wilson Eduardo. Belo passe rasteiro e o português, em corrida, a finalizar.

Foi o primeiro remate da Académica à baliza. O Viktoria Plzen tentou responder de pronto e, logo depois, viu uma bola embater na trave! Na sequência de um canto, Prochazka cabeceou ao ferro. O mesmo Prochazka que, no golo português, tinha deixado escapar a hipótese de fazer o corte na área.

Defesa a tremer por todo o lado

Os erros defensivos, aliás, foram uma constante. O setor mais recuado da Académica, por exemplo, tremeu por todo o lado a cada bola colocada nas costas dos seus laterais. O Viktoria repetiu a jogada vezes sem conta mas Rodrigo Galo e sobretudo Nivaldo nunca encontraram um antídoto.

Até final da primeira parte, a Briosa conseguiu equilibrar o jogo. Contudo, com o arranque da etapa complementar, o líder do campeonato checo voltou a pressionar e chegou rapidamente ao empate.

Num lance confuso, Horvath desviou de cabeça após canto e Ricardo, pressionado por Hora, colocou a bola no fundo da própria baliza. O guarda-redes da Académica estava na sua pequena área e ficou a reclamar falta. Pelas imagens, não parece. Um momento extremamente infeliz.

Impulsionado pelo golo, o Viktoria Plzen logrou explorar novamente as fragilidades defensivas do adversário. Desta vez, o lance começou na esquerda, onde Marinho deixou Limbersky cruzar já na linha de fundo. Duris, sem oposição dos centais da Académica, cabeceou para o fundo da baliza.

Estocada no melhor momento da Briosa

A reviravolta aceitava-se perante o desenrolar do encontro. A equipa portuguesa teria agora meia-hora para inverter a situação e disputar o jogo pelo jogo. Algo que não tinha acontecido até ao 2-1.

A Académica, é certo, soltou-se durante quinze minutos. Pedro Emanuel arriscou tudo, refrescou um meio-campo demasiado limitado tecnicamente e lançou Edinho. Contudo, a defensiva viria a comprometer novamente, numa fase em que o empate ainda era possível.

Ao minuto 80, Hanousek entrou na área e cruzou para o segundo poste, com o pé esquerdo. Nivaldo leu mal o lance, ao contrário de Rajtoral, que veio de trás para a frente e cabeceou para o fundo da baliza.

Três golos pelo ar, três falhas do setor recuado dos estudantes. Jogo de pouca qualidade da Académica no regresso à Europa.

in maisfutebol.iol.pt

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«Como há bons e maus jogadores, também há bons e maus árbitros» - Pedro Emanuel

O treinador da Académica deixou críticas implícitas ao árbitro da partida, nomeadamente devido ao lance que permitiu ao Viktoria empatar logo nos primeiros instantes da segunda parte.

«Não ponho em causa a vitória do Viktoria, mas, estando a vencer por 1-0 em casa de um dos candidatos a passar à fase seguinte, e sofrer um golo aos 20 ou 30 segundos da segunda parte naturalmente que influencia o estado de espírito da equipa», referiu Pedro Emanuel, não querendo ser direto nas críticas ao árbitro Hannes Kaasik, da Estónia:

«Como há bons e maus jogadores, bons e maus médicos, bons e maus escritores, também existem bons e maus árbitros. Vocês [jornalistas] é que devem fazer a análise e tirarem as suas conclusões.»

«Tremenda injustiça» - Ricardo

O guarda-redes da Académica estava desolado no final da partida diante do Viktoria Plzen (derrota por 1-3), apontando críticas à equipa de arbitragem devido ao lance que resultou no golo do empate da formação checa.

Ricardo reclamou falta do adversário na pequena área, mas o árbitro estónio Hannes Kaasik validou o golo.

«Acho que toda a gente viu. É uma tremenda injustiça. Estou muito triste porque um erro do árbitro prejudicou muito a nossa equipa. Mataram-nos logo no primeiro minuto da segunda parte», referiu o guarda-redes.

in abola.pt

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