14 de outubro de 2012

2012/2013 - Taça da Liga 2F 2M - Académica 2 - Sp Covilha 0 - (3-2 após as grandes penalidades)



Crónica AAC-OAF


Está oficialmente quebrada a maldição da Académica na Taça da Liga. Depois de ter sido eliminada nos dois anos anteriores na 2ª Fase da prova, a Briosa deixou este domingo tudo em campo para eliminar o Sp. Covilhã. O 2-0 favorável aos serranos do jogo da primeira mão era um forte handicap para os "estudantes" mas isso foi só no plano teórico. Na prática, foi bem diferente.

Bem diferente porque a atitude que os jogadores da Académica colocaram em campo, mesmo encontrando vários obstáculos pelo caminho e que muito se ficaram a dever à excelente exibição da equipa orientada por Filipe Moreira, logo deixou transparecer que este seria um jogo para a História. E assim foi.

O encontro teve muitos heróis e o primeiro deles foram os mais de 900 espectadores que se fizeram deslocar ao Estádio EFAPEL Cidade de Coimbra. Incansáveis, como sempre, e decisivos. O segundo herói da noite foi Edinho. Marcou dois golos, empatou a eliminatória e levou as decisões para as grandes penalidades. Aí, marcou o penalti que lhe cabia e foi também ele crucial na festa que invadiu o relvado após os castigos máximos.

Mas o momento foi de Ricardo. Depois de Peiser se revelar importante ao defender um penalti na Covilhã, hoje foi a vez do 12 da Briosa parar nada mais, nada menos, que cinco grandes penalidades. Leu bem. Cinco. O Sp. Covilhã teve três hipóteses de seguir em frente caso transformasse com êxito o castigo máximo mas Ricardo tapou a baliza.

Fica para a História a festa e, sobretudo, a passagem da Briosa à fase seguinte da Taça da Liga.

O sonho começa aqui.

Crónica Maisfutebol


Ricardo defende 5 penalties e apura Académica!
Estudantes seguem para a fase de grupos três anos depois com vitória por 3-2 após grandes penalidades

A Académica qualificou-se este domingo, em Coimbra, para a terceira fase da Taça da Liga ao vencer o Sp. Covilhã, por 3-2, após a marcação de grandes penalidades. Nos 90 minutos, um «bis» de Edinho empatou a eliminatória e levou o encontro para o desempate em que Ricardo, ao defender cinco remates, justificou o título de figura do jogo.

Depois de duas épocas consecutivas a cair nesta fase perante equipas do segundo escalão, desta feita os estudantes seguem em frente, mantendo em aberto a possibilidade de atingir a final, que se disputará, precisamente, no estádio da cidade.

A Académica começou a partida fustigada pelas lesões que afetaram, sucessivamente, os jogadores do lado esquerdo do meio-campo, no inovador esquema em 3-4-3 testado, mas rapidamente abandonado, por Pedro Emanuel. Primeiro foi Hélder Cabral a pedir a substituição, mas quem o rendeu, Magique, também não aqueceu o lugar.

Aos 25 minutos, os estudantes já tinham, assim, «queimado» duas substituições e, aproveitando a desorientação momentânea, viam o Sp. Covilhã crescer e desperdiçar uma grande oportunidade por Fabrício, que fez Ricardo brilhar entre os postes.

Ato contínuo, Edinho marca na outra baliza, na sequência de um contra-ataque delineado entre Cissé e Marinho. Reduzida a desvantagem para os serranos, o plano passava agora pelo assalto final da segunda parte.

Edinho e Cissé abriram rapidamente as hostilidades, mas haveria de ser o internacional português a «bisar» na partida, recolocando a eliminatória no ponto de partida, perante um adversário que não fez um único remate enquadrado à baliza nos segundos 45 minutos.

Sem capacidade para chegar ao terceiro golo, os estudantes viram o jogo caminhar para o desempate por pontapés da marca de grande penalidade, mas o nó só se desfez após sete tentativas: Makelele fez o 3-2, e, logo de seguida, Ricardo defendeu o quinto penalty, coroando uma noite de grande inspiração.

A Briosa junta-se assim à Naval e ao V. Setúbal, e ainda aos oito primeiros classificados da época passada, F. C. Porto, Benfica, Sp. Braga, Sporting, Marítimo, V. Guimarães, Nacional e Olhanense, na terceira fase da prova.

Ficha do jogo

Estádio: Cidade de Coimbra.
Árbitro: Rui Costa, do Porto, auxiliado por Nuno Manso e Tomás Santos.
Quarto árbitro: João Silva.
Espectadores: 951

ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, João Real e Flávio Ferreira; Rodrigo Galo, Bruno China (NGal, 85 minutos) Makelele e Hélder Cabral (Magique, 13; Cleyton, 25); Marinho, Edinho e Cissé.

Suplentes não utilizados: Fábio Santos, Júnior Lopes, Keita e Afonso.

Treinador: Pedro Emanuel.

SP. COVILHÃ: Jorge Batista; Edgar, Gaspar e Ricardo Rocha; Dani Matos (Samuel, 77), Gilberto, Nené (Filipe Fernandes, 90+2), Tarcísio e Paulo Grilo; Adriano Castanheira (Pimenta, 56) e Fabrício.

Suplentes não utilizados: Igor Araújo, Samuel, Carlos Manuel, Gui e Moreira.

Treinador: Filipe Moreira.

Ao intervalo: 1-0.
Golos: Edinho (31 e 72).
Cartões: amarelos a Gilberto (35), Bruno China (45), Grilo (57), Samuel (78), Cleyton (80) e Gaspar (81).
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Na marca dos 11 metros, os estudantes foram mais felizes que o Sporting da Covilhã acabando por vencer por 3-2, com Cleyton, Edinho e Makelele a fazerem o gosto ao pé, enquanto o guardião Ricardo defendeu o penálti decisivo.

in desportoglobal.com
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A Académica conseguiu recuperar a desvantagem de dois golos que trazia da 1.ª mão e eliminou no domingo o Sp. Covilhã na Taça da Liga.

Ricardo rubricou uma exibição de sonho, ao defender cinco penaltis e foi o herói do encontro.
Depois de uma exibição muito mal conseguida na viagem à Covilhã, Pedro Emanuel montou uma equipa em 3x4x3, mas cedo viu o seu plano estragado. Hélder Cabral lesionou-se sozinho e Emanuel lançou Magique para a posição de ala esquerdo. Opção frustrada, já que o jovem costa-marfinense teve uma péssima entrada no jogo e acabaria por se lesionar também, minutos depois.
Com Cleyton em campo, Pedro Emanuel regressou ao 4x3x3 e a Briosa chegou ao golo, numa jogada algo atípica. Marinho recebe um passe da direita, já dentro da área, tenta passar por Gaspar, mas a bola sobra para Edinho que, de pé esquerdo, rematou sem hipóteses para Jorge Batista.
A Briosa justificava a vantagem, mas praticava um jogo demasiado “mastigado”. O Sp. Covilhã ia crescendo e, aos 34’, um erro de Ricardo quase dava em autogolo. Uma mancha no currículo após uma grande defesa a evitar o golo a Edgar, aos 30’.
Aos 42’, Fabrício podia ter feito o golo, mas, após um livre da direita, sozinho na área, cabeceou por cima.
Do intervalo veio uma Académica mais esclarecida e acutilante. Edinho, de cabeça após centro da esquerda de Marinho e Cissé, com um remate forte, ambos aos 47’, podiam ter feito o 2-0.
O jogo caiu de ritmo e a solidariedade serrana complicava as contas da Briosa.
O Sp. Covilhã dava o domínio à Académica e os estudantes tentavam, de todas as maneiras, chegar ao golo. As bolas bombeadas para a área nem sempre tiveram o melhor efeito, mas foi dessa forma que a Briosa chegou ao empate na eliminatória. Marinho, aos 73’, enviou uma bola teleguiada para a cabeça de Edinho, que fez o 2-0 no jogo e o 2-2 na eliminatória.


Ricardo roubou protagonismo a Edinho

Bem tentaram os homens de Pedro Emanuel chegar ao 3-0 que dava a passagem na eliminatória, mas o remate nunca saía nas melhores condições. Na melhor oportunidade, Cleyton descobriu Cissé na esquerda, aos 86’, mas o avançado guineense rematou ao lado.
Aos 91’+, Tarciso teve nos pés o 2-1 que dava a passagem serrana, após passe de Grilo, mas o remate saiu ao lado.
Nos penaltis, Ricardo agigantou-se para defender cinco remates em sete.
Cleyton e Edinho converteram os dois primeiros, mas Cissé (permitiu a defesa), Galo (rematou por cima), Real (à barra) e João Dias (permitiu a defesa) complicaram o apuramento.
Makelele converteu o 7.º penálti e caberia ao jovem Grilo, emprestado pela Briosa, a marcação do penálti que ditou o apuramento dos estudantes. Mais uma vez, Ricardo adivinha o lado, saindo sob uma ovação enorme.

in asbeiras.pt

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